ORDEM


O QUE É O SACRAMENTO DA ORDEM


Cristo Jesus é o único sacerdote, o único mediador entre Deus e os homens (l Tm 2, 5), porque, pela sua Encarnação, ele é plenamente Deus e plenamente homem, realizando perfeitamente a união das duas naturezas na sua única pessoa; oferece sobre a cruz o único sacrifício redentor que reconcilia todas as coisas com Deus (cf. CIC 1545).Ele fundou a Igreja como uma comunidade de louvor e de ação de graças, de vida e de partilha. A comunidade dos que estão reconciliados com Deus pelo seu Senhor Jesus Cristo. Toda pessoa batizada e confirmada participa do sacerdócio de Jesus Cristo... Por isso falamos de "sacerdócio comum" ou "sacerdócio batismal". Isto significa que cada um, segundo a sua própria vocação, participa na missão de Jesus Cristo: pela sua vida de fé, esperança e caridade, desdobramento da graça batismal no Espírito, cada cristão e cada cristã é, assim, em Cristo, sacerdote (oferece a si mesmo e a todos os seus irmãos a Deus), profeta (é testemunha de Deus e da sua Boa Nova) e rei (trabalha no aperfeiçoamento da criação segundo o desígnio de Deus).Para que a Igreja seja realmente o Corpo cuja Cabeça é Cristo (Cl 1, 18), é necessário que Cristo-Cabeça esteja visivelmente presente na sua Igreja, mesmo que, depois da sua Ascensão, a sua presença sensível nos tenha sido tirada (cf. CIC 788). Isto se realiza pelo sacerdócio ministerial que representa Cristo - quer dizer, toma-o presente. Os ministros escolhidos entre a comunidade de fiéis estão ao serviço dela, servidores do sacerdócio comum e do desenvolvimento da graça batismal de todos os cristãos. Preservam a sua unidade e velam pela fidelidade comum à fé. Estão consagrados para seu ministério (serviço) mediante o sacramento da ordem. A matéria da ordem é a imposição das mãos do Bispo e a forma é a oração consecratória. ( Cf. Pontificial Romano, Ordenação de Presbíteros, n. 22.


FRUTOS DO SACRAMENTO DA ORDEM
Para que a Igreja seja realmente o Corpo cuja Cabeça é Cristo (Cl 1, 18), é necessário que Cristo-Cabeça esteja visivelmente presente na sua Igreja, mesmo que, depois da sua Ascensão, a sua presença sensível nos tenha sido tirada (cf. CIC 788). Isto se realiza pelo sacerdócio ministerial que representa Cristo - quer dizer, toma-o presente. Os ministros escolhidos entre a comunidade de fiéis estão ao serviço dela, servidores do sacerdócio comum e do desenvolvimento da graça batismal de todos os cristãos. Preservam a sua unidade e velam pela fidelidade comum à fé. Estão consagrados para seu ministério (serviço) mediante o sacramento da ordem.

QUEM PODE RECEBER O SACRAMENTO DA ORDEM
Os homens aos quais foi confiado um ministério na Igreja, estão submetidos a critérios particulares. O que conta não é o saber nem a origem. Só contam a fé em Deus, a união a Jesus Cristo e o amor pelos homens, especialmente os pobres. Só aquele que faz sua a palavra de Jesus "Quem quiser ser o maior entre vós seja aquele que vos serve, e quem quiser ser o primeiro entre vós seja o escravo de todos" (Mc 10, 43-44), pode vir a ser o sinal que toma sensível, de maneira humana, o amor de Deus. Em toda a Igreja, o episcopado - tal como o presbiterato na Igreja de rito latino é reservado a homens que não são casados. O diaconato pode ser confiado a homens casados.

O SACRAMENTO DA ORDEM NAS SAGRADAS ESCRITURAS
A primeira epístola de São Pedro (2, 9), recorda a uma comunidade perseguida a sua dignidade: "Mas vós sois a gente escolhida, o sacerdócio régio, a nação santa, o povo que ele conquistou, a fim de que proc1ameis os grandes feitos daquele que vos chamou das trevas para a sua luz maravilhosa". Assim como São Pedro - instituído, pelo próprio Senhor, o primeiro dos Apóstolos - constitui, com os outros apóstolos, um só colégio apostólico, também o Papa, bispo de Roma e, como tal, sucessor de São Pedro, constitui com todos os bispos, sucessores dos apóstolos, um só colégio episcopal no qual todos os bispos partilham colegialmente a solicitude por todas as Igrejas (cf. CIC 1560). Como vigário de Cristo e pastor de toda a Igreja, o papa é a garantia e o fundamento da unidade da Igreja. A comunhão dos bispos exerce igualmente uma autoridade plena sobre toda a Igreja, mas unicamente em união com o Papa. bispo de Roma, e nunca fora deste. Quando há conflitos a resolver ou pontos de fé a explicitar, que concernem ao conjunto da Igreja, o papa convoca todos os bispos a uma grande assembléia, que se chama "concílio". Ao longo da história da Igreja houve 21 concílios. As suas decisões são válidas em toda a Igreja. O último concílio realizou-se no Vaticano. de 1962 a 1965.


OS TRÊS GRAUS DO MINISTÉRIO SACRAMENTAL NA IGREJA
Ainda hoje o ministério sacramental na Igreja compreende três graus: os bispos, os presbíteros e os diáconos. O bispo (o termo vem do vocábulo grego episkopos, que significa "vigilante") é o sucessor dos apóstolos. Recebeu a plenitude do sacramento da Ordem (cf. CIC 1557) por uma efusão especial do Espírito Santo, em virtude da consagração realizada pela oração e a imposição das mãos de outros bispos. Dirige uma "diocese". É responsável da proclamação do Evangelho, do culto divino, do anúncio da -fé, da santificação do Povo de Deus que ele guia para o Reino, e da atenção a todos, especialmente aos pequenos e aos pobres. Enquanto sucessores dos apóstolos, os bispos decidem a quem confiar um ministério na Igreja; ordenam os sacerdotes e os diáconos. O primeiro dentre eles é o bispo de Roma, o papa, sucessor de São Pedro a quem Jesus ressuscitado confiou o seu rebanho (Jo 21,15-17). Os sacerdotes (em grego: presbyteros - o "Ancião") são ordenados pelos bispos para serem seus colaboradores, principalmente no anúncio do Evangelho e na celebração dos sacramentos. Investidos da autoridade de Jesus, a maioria deles dirige uma paróquia (porção da diocese) e vela por ela. Na sua ordenação, o bispo é o primeiro a impor-lhes as mãos, seguido de todos os sacerdotes presentes que também lhes impõem as mãos em sinal da comunhão do colégio dos presbíteros (presbyterium) à volta do bispo a quem prometem obediência. Configurados a Jesus Servidor, os diáconos (em grego diakonos - "servidor") estão consagrados ao serviço da comunidade: serviço da caridade - em particular dos pobres e doentes - serviço da oração comunitária, serviço da palavra e da catequese (cf. CIC 1570). Cabe-lhes distribuir a Eucaristia, administrar o Batismo, abençoar o Matrimônio e presidir os funerais. São ordenados pelo bispo mediante a imposição das mãos.

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